O primeiro artigo de Ladislau Dowbor fala sobre o agravamento das enchentes em São Paulo. O problema não está no aumento de chuvas e sim na maneira como a urbanização da cidade vem sendo conduzida. Alargamento de vias, loteamentos e a canalização de córregos contribuem para impermeabilizar o solo e aumentar o fluxo da água.
“Quem dá nome aos bois” conta como o nome dos lugares diz muito sobre a história da região. A exemplo o rio São Francisco, que recebeu o nome quando Américo Vespúcio chegou à foz do rio em 4 de outubro, dia de São Francisco de Assis. Quanto ao nome dado pelos indígenas, Opará significa rio-mar e mostra como a nomenclatura indígena tinha relação direta com a natureza.
A elaboração de um plano diretor integrado para as cidades da região metropolitana de Belo Horizonte está sendo prevista para até o final de 2010. Como na região metropolitana as cidades não terminam mais, mas sim acabam se fundindo umas nas outras, é importante que haja uma legislação coerente que considere a administração da região metropolitana de uma forma conjunta. Um dos pontos importantes do plano diretor é o desenvolvimento de novas centralidades.
“Sem sair de casa” propõe formas de reduzir os impactos no meio ambiente que podem ser feitas dentro de casa. Entre elas são citadas o aproveitamento de quintal para hortas e jardins, aproveitamento de todo o alimento, coleta seletiva de lixo, reaproveitamento da água da chuva e do chuveiro, produção caseira de sabão e a produção de adubo pelo método de compostagem.
O tópico seguinte mostra que a Meta 2010 obteve avanços mais ainda falta muito para se completar. Os objetivos são tornar o Rio das Velhas navegável, próprio para a pesca, e por último, possibilitar a sua balneabilidade. Um dos indicadores da melhora das condições é o aparecimento do dourado em lugares do rio onde já não se via mais. A navegabilidade, primeira meta, necessita de um detalhado estudo batimétrico previsto para terminar ainda esse ano. Para possibilitar a pesca a qualidade das águas precisa ser melhorada e para isso ao calculados o Índice de Qualidade da Água (IQA) e a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) que indica a contaminação por matéria orgânica. Outras medidas importantes são a coleta de esgoto e tratamento da água.
“Siga o mestre” mostra como é útil trabalhar com educação ambiental para a criação de consciência ecológica nas crianças. Na matéria são mostrados três projetos que foram executados em três diferentes escolas em Minas Gerais. Os projetos são “Jovens Ambientalistas”, “Crescer Amando Ser” e “Da Serra ao Mar”. Estes projetos trabalharam principalmente com o ambiente em que os alunos vivem.
O enquadramento do Rio das Velhas é discutido na parte seguinte. O primeiro passo foi a elaboração do plano diretor para a bacia do rio em 2004. As melhorias no período até 2010 seriam de passar o Rio das Velhas da classe 3, inapropriado para nado e pesca, para classe 2.
Em entrevista com o economista Sérgio Besserman, que participou da 15ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP-15), ele fala sobre questões ambientais discutidas na Conferência, assim como o não cumprimento do Protocolo de Kyoto por vários países e qual foi o papel do Brasil teve na COP-15.
Em “Como a abelha faz o mel”, Walandir Ferreira Filho, que trabalha na prefeitura de Lassance, na área de cultura e patrimônio, apresenta formas de pensar na preservação da cidade. Trabalha com projetos relacionados ao turismo, mapeamento das nascentes da região. Em uma parte do artigo cita: “Eu tenho uma vontade de fazer as pessoas conhecerem e preservar”.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
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