A intenção do artista foi relembrar como até a década de 40 o rio Pinheiros era plenamente usado por pessoas de carne e osso, que podiam remar e nadar sem a poluição que hoje assola as suas águas. Juntamente com isso, a obra serviu também como denúncia para o descaso com a questão ambiental dos rios urbanos e um apelo a uma tentativa de despoluição das águas e recuperação das margens do rio.
As imagens mais impactantes da intervenção provavelmente são as que mostram os caiaques literalmente sendo carregados pela sujeira do rio. O que poderia ser considerado um acidente que estragou a obra, serviu ainda mais para enfatizar e contextualizar a proposta feita pelo artista.
A obra de Eduardo Srur em grande parte procura retratar a degradação ambiental nas cidades e há também uma outra intervenção realizada em 2008, que vale a penas ser conferida. A exposição "Quase Líquidos" em que 20 garrafas PET gigantes foram inseradas nas margens do Rio Tietê.
http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/2008/03/25/ult4326u770.jhtm
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