quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Inhotim
No dia 30 de maio fizemos uma visita ao Inhotim. O local é a junção do maior Centro de Arte Contemporânea ao ar livre da América Latina com um Jardim Botânico que conta com milhares de espécies. O resultado é um local extremamente aprazível onde arte e natureza convivem quase que mutuamente.
A obra de arte seria a mesma sem a vegetação, sem o contexto em que ela se insere? Certamente não. Essa é a sensação que temos ao descobrir cada obra por entre os jardins de Inhotim.
A própria artista plástica Rivane Neuenschwander, em uma entrevista, disse sobre como a sua obra Continente-nuvem está integrada à pequena casa antiga em que foi abrigada e como a ambientação do entorno também foi pensada. A vegetação em volta da casa claramente destoa do conjunto dos jardins de Inhotim, pois tem a intenção de recriar o ambiente das casas rurais do fim do século XIX, com roseiras e árvores frutíferas. Já dentro da casa nos deparamos com um imenso vazio. O que ocorre realmente é um movimento discreto de bolinhas de isopor, feito por ventiladores ocultos sobre o teto translúcido, tão sutil quanto o vazio e a própria casa por fora, que admito inicialmente não ter imaginado que lá houvesse alguma obra.
É incrível como a arte se revela por entre as diversas espécies e nos provoca uma sensação de surpresa, uma expectativa por o que pode se encontrar por trás das próximas árvores ou em uma clareira da vegetação nativa. Obviamente as obras dentro das galerias também têm um grande mérito e estão lá por motivos de conservação, climatização adequada ou pelo próprio funcionamento. Mas o que realmente me chamou atenção foi a relação das obras externas com o paisagismo, o que me faz ousar dizer que de certa forma a vegetação não só compõe como completa o acervo artístico.
Visitar Inhotim foi sem dúvida um passeio muito válido. Além de ser um belo lugar pra se conhecer é uma ótima forma de entrar em contato com a arte contemporânea de uma maneira mais descontraída e acessível.
A obra de arte seria a mesma sem a vegetação, sem o contexto em que ela se insere? Certamente não. Essa é a sensação que temos ao descobrir cada obra por entre os jardins de Inhotim.
A própria artista plástica Rivane Neuenschwander, em uma entrevista, disse sobre como a sua obra Continente-nuvem está integrada à pequena casa antiga em que foi abrigada e como a ambientação do entorno também foi pensada. A vegetação em volta da casa claramente destoa do conjunto dos jardins de Inhotim, pois tem a intenção de recriar o ambiente das casas rurais do fim do século XIX, com roseiras e árvores frutíferas. Já dentro da casa nos deparamos com um imenso vazio. O que ocorre realmente é um movimento discreto de bolinhas de isopor, feito por ventiladores ocultos sobre o teto translúcido, tão sutil quanto o vazio e a própria casa por fora, que admito inicialmente não ter imaginado que lá houvesse alguma obra.
É incrível como a arte se revela por entre as diversas espécies e nos provoca uma sensação de surpresa, uma expectativa por o que pode se encontrar por trás das próximas árvores ou em uma clareira da vegetação nativa. Obviamente as obras dentro das galerias também têm um grande mérito e estão lá por motivos de conservação, climatização adequada ou pelo próprio funcionamento. Mas o que realmente me chamou atenção foi a relação das obras externas com o paisagismo, o que me faz ousar dizer que de certa forma a vegetação não só compõe como completa o acervo artístico.
Visitar Inhotim foi sem dúvida um passeio muito válido. Além de ser um belo lugar pra se conhecer é uma ótima forma de entrar em contato com a arte contemporânea de uma maneira mais descontraída e acessível.
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Inhotim
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Pulmão gigante no Parque das Bicicletas
Entre os dias 30 de abril e 2 de maio, um pulmão gigante foi a grande atração do Parque das Bicicletas, em Moema, na Zona Sul de São Paulo. A estrutura inflável de 190m² foi instalada em uma área de cerca de 300m² e reproduziu minuciosamente o pulmão humano permitindo que o público entrasse pela traquéia e conhecesse todas as características do órgão e seus principais problemas. O parque foi escolhido pois é visitado diariamente por vários atletas e ciclistas e o pulmão gigante pretende associar atividade física, saúde respitatória e qualidade de vida.
Os principais objetivos são informar e alertar a população sobre as principais doenças respiratórias, as formas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce.
O inflável é dividido em sete compartimentos interligados entre si e produzidos em material translúcido, com ventilação natural, com texturas que simbolizam as doenças do pulmão. Além disso, haverão também textos explicativos e vídeos abordando as doenças mais comuns. Os visitantes vão poder caminhar pelo órgão inflável, e conhecer as sete salas, cada uma com um tema: Tuberculose, Asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), Doença Intersticial, Câncer, Pneumonia e Tabagismo.
Uma parceria entre a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) foi responsável pela iniciativa. Quem apoiou também a realização foi o Secretário Municipal de Esportes, Dr. Walter Feldman, que disponibilizou o Parque das Bicicletas para a exposição educativa. A exposição fez parte da celebração do Ano do Pulmão, que vem sendo comemorado em 2010 por sociedades médicas de diversas partes do mundo.
“Queremos oferecer à população informações sobre as características de todos estes males que atingem a saúde respiratória, abordando os principais fatores de risco, prevenção, detecção e a importância do início precoce do tratamento, qualquer que seja a patologia, de maneira lúdica, de modo a chamar a atenção e conscientizar desde as crianças até os mais experientes”, afirmou a Drª. Jussara Fiterman, presidente da SBPT.
Estima-se que aproximadamente 20 mil pessoas visitaram o Pulmão Gigante durante sua passagem pela capital paulista.
Os principais objetivos são informar e alertar a população sobre as principais doenças respiratórias, as formas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce.
O inflável é dividido em sete compartimentos interligados entre si e produzidos em material translúcido, com ventilação natural, com texturas que simbolizam as doenças do pulmão. Além disso, haverão também textos explicativos e vídeos abordando as doenças mais comuns. Os visitantes vão poder caminhar pelo órgão inflável, e conhecer as sete salas, cada uma com um tema: Tuberculose, Asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), Doença Intersticial, Câncer, Pneumonia e Tabagismo.
Uma parceria entre a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) foi responsável pela iniciativa. Quem apoiou também a realização foi o Secretário Municipal de Esportes, Dr. Walter Feldman, que disponibilizou o Parque das Bicicletas para a exposição educativa. A exposição fez parte da celebração do Ano do Pulmão, que vem sendo comemorado em 2010 por sociedades médicas de diversas partes do mundo.
“Queremos oferecer à população informações sobre as características de todos estes males que atingem a saúde respiratória, abordando os principais fatores de risco, prevenção, detecção e a importância do início precoce do tratamento, qualquer que seja a patologia, de maneira lúdica, de modo a chamar a atenção e conscientizar desde as crianças até os mais experientes”, afirmou a Drª. Jussara Fiterman, presidente da SBPT.
Estima-se que aproximadamente 20 mil pessoas visitaram o Pulmão Gigante durante sua passagem pela capital paulista.
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São Paulo
quinta-feira, 10 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Possível demolição do Minhocão
Recentemente o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, anunciou um projeto de demolição para o elevado Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão. O elevado foi inaugurado em 1971 na gestão de Paulo Maluf e desde então tornou-se um enorme problema urbano e social na região central de São Paulo. A região se tornou ponto de prostituição, mendicância e uso de drogas, além da incauculável poluição visual e sonora que prejudica moradores do local. O elevado possui inclusive horários determinados para o funcionamento pois em alguns pontos a distância deste aos apartamentos é de apenas 5 metros.
Inúmeros epecialistas são a favor da demolição. "A intenção é, de certa forma, incentivar o mercado imobiliário a fazer um investimento na região e, com essa valorização, promover a demolição do elevado. A região do elevado merece um projeto independente de uma proposta tão ampla, a demolição do Minhocão deveria ser imediata" afirmou Flamínio Fichmann. Ele também disse que um túnel seria uma alternativa mais inteligente e que é possível direcionar o fluxo de trânsito para vias alternativas, visto que o agravamento do trânsito que eventualmente seria causado pela domolição do elevado é uma preocupação do projeto. "A cidade mais perde do que ganha com o elevado Costa e Silva. É um absurdo uma cidade privilegiar vias elevadas, que abrigam mendigos embaixo, hoje já existem outras técnicas alternativas e baratas. O elevado se tornou uma cicatriz para São Paulo", afirmou.
Um projeto desse porte obviamente demanda tempo tanto para a demolição quanto para adequação. Assim o mercado aposta que se houver viablização do projeto, a demolição ocorreria no mínimo em 2025. Isso se torna motivo de descrença para a população e profissionais ligados ao projeto, pois mudanças políticas podem prejudicar o andamento do projeto.
Elevado em uma cena do filme "Ensaio Sobre a Cegueira"
No link a seguir há uma entrevista interessante com o cineasta Fernando Meirelles, também arquiteto e urbanista, que apóia o projeto de demolição.
Elevado em uma cena do filme "Ensaio Sobre a Cegueira"
No link a seguir há uma entrevista interessante com o cineasta Fernando Meirelles, também arquiteto e urbanista, que apóia o projeto de demolição.
http://migre.me/N7qI
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